domingo, 12 de dezembro de 2010

“Então é Natal... e o que você fez”...




Um ano termina e outro começa, tornando sempre possível finalizarmos uma etapa e iniciarmos outra. Com vida nova, esperança e otimismo. Dessa forma, se trata de uma época na qual ficamos mais propensos a pensar e analisar como foi e como será, daqui para a frente, a vida. Isto muitas vezes pode gerar angústia, ansiedade, mas também pode trazer realização e satisfação por tudo que existiu e fez parte da historia de cada um.

Além disso é uma época em que apresentamos uma tendência maior a fazer planos e criar expectativas do próximo ano em que está por vir.

Isto pode representar para nós uma situação bastante positiva, pois podemos rever o que foi feito de bom ou ruim para então manter determinados comportamentos ou mudá-los, se assim for necessário.

Considerando que este é um momento em que o ritmo acelerado que nos acompanhou durante todo o ano se torna um pouco mais lento e nos propicia uma oportunidade de nos olhar com mais calma, é uma época em que pode nos trazer também um maior autoconhecimento.

Diante disso, poderemos nos aprimorar a cada momento e carregar em nosso aprendizado, juntamente com o espírito natalino que nos rodeia neste momento, crescimento e renovação.


 CORPO & MENTE CONSULTÓRIOS DESEJA A TODOS, AMIGOS E CLIENTES, UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO!!!!!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Anorexia– Quando o espelho mente



 
“Estou gordo(a)”... “preciso perder alguns quilinhos para ficar bem”... “a partir de hoje não como mais nada!”... quem nunca se sentiu incomodado com uma gordurinha a mais, uma barriguinha mais saliente? Grande parte da população não está satisfeita com seu peso e seu corpo, e devido a isso acaba se submetendo a dietas, muitas vezes malucas, com o objetivo de conseguir o corpo tão sonhado. Porém, é preciso ficar alerta, pois em alguns casos não se trata somente de quilinhos a mais, mas sim de um transtorno alimentar que vem atingindo cada vez mais pessoas, a Anorexia Nervosa.

A Anorexia Nervosa é um distúrbio alimentar que se manifesta principalmente em mulheres jovens, embora sua incidência esteja aumentando também em homens. É proveniente de uma preocupação exagerada em manter seu peso corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura, acompanhado a uma percepção distorcida da imagem corporal, o que leva a pessoa a se ver como “gordo” quando olha no espelho, apesar de estar extremamente magro. Dentro disso, o indivíduo em sua ânsia de emagrecer, utiliza de métodos pouco usuais para perder peso: além de uma dieta extremamente rígida, submete-se a exercícios físicos intensos, induz vômitos, jejua, toma diuréticos e faz uso de laxantes.

A causa ainda é desconhecida, porém diversos fatores favorecem seu aparecimento: predisposição genética, a “ditadura da magreza” divulgada como símbolo de beleza, pressão familiar e do grupo social e alterações neuroquímicas cerebrais.
Como em todas as doenças, quanto antes for feito o diagnóstico, menores os riscos para a pessoa. Dentre os sintomas podemos destacar: perda exagerada de peso em curto espaço de tempo sem justificativa aparente, recusa em participar de refeições entre familiares e amigos, preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos (normalmente os pacientes ingerem apenas 200kcal por dia), interrupção do ciclo menstrual, atividade física intensa e exagerada, depressão, visão distorcida dos próprio corpo, pele seca e com aparecimento de pelos.

O tratamento da anorexia é difícil, geralmente existe uma recusa em se tratar, pois sabem que ganharão peso. Neste caso é indispensável um tratamento psicológico, tanto a nível individual quanto familiar, juntamente com o uso de antidepressivos que ajudam a amenizar os sintomas depressivos e uma reintrodução de alimentos de forma gradativa. Em alguns casos, onde o nível de desnutrição é ameaçador, é necessária a internação hospitalar para que haja uma oferta gradual de calorias.

A Anorexia é um problema grave e deve ser encarado com muita seriedade. Como este é um problema de origem muito mais psicológica que fisiológica, é importante que as pessoas que convivem com alguém que possa desenvolver ou que já tenha desenvolvido a anorexia ajudem-na por meio da orientação. A informação e acompanhamento ainda são o melhor meio de  prevenção.


Referência Bibliográfica: http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/308/anorexia-nervosa


Segue um vídeo sobre o tema que vale a pena ver!



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

"DIGA NÃO - UMA LIÇÃO DE AMOR"




Você e seu filho andam na mesma direção?
Vocês estão na mesma sintonia?

Vamos juntos descobrir e aperfeiçoar este caminho da paternidade com um agradável encontro:

“DIGA NÃO – UMA LIÇÃO DE AMOR”,

Que será recheado de conversas, dinâmicas, vivências e uma saborosa confraternização e trocas de experiências.

Venha participar!

Dia 24 de novembro de 2010, às 19 horas no “La Caja Eventos”
Investimento: Casal: 80,00 – Individual: 50,00

Maiores informações: (35) 8469-8242 – Dani

Realização: Gisele Dias Machado Bueno
       Priscila Santos Costa
         Psicólogas

 

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Depoimento de uma criança

Olá!
Quantas coisas precisamos conversar... quantas coisas talvez seria necessário que você compreendesse em mim...
Olhe bem para o meu jeito, para minha estatura, para meus olhinhos! Queria tanto que você me olhasse com mais ternura, talvez até com mais amor!
Quando for me acariciar, faça-o com leveza, pois minha pele ainda de criança precisa de muito cuidado...
Quando for me repreender, não o faça perto das pessoas, pois mesmo pequena, carrego em mim uma vontade imensa de fazer o correto. Portanto preciso de repreensões, mas só entre você e eu...
Quando for falar comigo, venha até mim, se abaixe na altura dos meus olhos e penetre-os com muita compaixão...
Não me compare a outras crianças e não me faça sentir menos do que elas... simplesmente sou o que sou e posso ser moldada e melhorada a cada dia com a sua ajuda...
Tente não me criticar, e quando o fizer, faça-o com a sabedoria de quem sabe o que é necessário ser mudado em mim...
Não me dê ordens em tom de voz amedrontador, pois posso me sentir extremamente insegura...
Deixe-me aproveitar as brincadeiras de criança e quando possível, brinque comigo, pois com certeza vamos nos divertir muito!
Enfim, me ame com todas as suas forças... simplesmente me ame! 

Bullying: quando a escola não é um paraíso


Em todos os ambientes onde pessoas se encontram acontecem relações interpessoais.  Nas instituições escolares elas também se evidenciam e, muitas vezes, certos dissabores entre seus agentes acontecem. Nestas relações há sempre um mais forte, que possui vítimas, através das quais seu domínio será exercido. Assim se estabelece o Bullying, que é o nome dado ao ato de maltratar os colegas.

A vítima é sempre humilhada e prefere manter-se afastada dos demais colegas.

O agressor é temido pelos demais, anda sempre em grupos, não suporta ser contrariado e apresenta atitudes agressivas.

As formas de Bullying mais comuns são: agressões físicas e verbais; ameaças; chantagens; apelidos; racismo; intimidações; piadinhas; xingamentos; discriminações, entre outros.

A partir do momento em que o Bullying começa a ser praticado, ele gera situações de violência que podem  se estender por toda a sociedade. É necessário que  todos os envolvidos no processo educacional estejam atentos a este vilão e elaborem planos de ação em que valores como o respeito, amor, companheirismo e cidadania sejam constantemente abordados. Consequentemente os ambientes escolares que investirem nesses valores tão esquecidos atualmente, estarão contribuindo para que a prática do  Bullying venha a se extinguir de nossas escolas.   

Stress Infantil



O stress é uma reação do organismo frente a situações muito difíceis ou muito excitantes, que pode ocorrer também em crianças. Ele pode se manifestar através de sintomas físicos ou psicológicos e algumas vezes os pais não conseguem identificá-los, taxando a criança como birrenta, quando na verdade ela pode estar sofrendo uma ação muito grande do stress.
Dentre os sintomas físicos e psicológicos mais comuns podemos citar: dor de barriga, diarréia, dor de cabeça, xixi na cama, ranger de dentes, medo ou choro excessivo, agressividade, impaciência, ansiedade, desobediência, entre outros.
O stress pode ocorrer por vários motivos como: morte na família, brigas constantes entre os pais, separação de pais e mudança de cidade ou escola.
Quando não tratado adequadamente o stress pode levar a uma série de doenças e alguns problemas de adaptação, inclusive na escola. Além disso, a criança que não aprende a lidar com a tensão, pode se tornar um adulto mais vulnerável ao stress.
É importante ressaltar que nenhum destes sintomas isolados podem ser interpretados como sinal de stress, pois é preciso verificar todo um conjunto e o ambiente a que o individuo está submetido.


Referência bibliográfica:
www.estresse.com.br

HIPERATIVIDADE – um breve esclarecimento




Muitas vezes nos deparamos com crianças que apresentam alguns comportamentos “inadequados”, inquietação, agitação (motora e comportamental) e frequentemente isto pode ser motivo de grande preocupação e ansiedade por parte dos pais, o que pode levar à uma confusão com o quadro diagnosticado como hiperatividade.
Como forma de esclarecimento, hiperatividade é conceituada como um desvio comportamental, caracterizado pela excessiva mudança de atitudes e atividades, o que acarreta pouca consistência em cada tarefa a ser realizada.
Se a criança apresenta: períodos de sono curto; chora com freqüência, sem causa aparente; desinteresse rápido de uma atividade; necessidade em ser “vigiada” constantemente, pois com freqüência inventa atividades que envolvem perigo; espírito de destruição; dificuldade em ficar sentado à mesa durante as refeições; dificuldade em concentrar-se na televisão por um período de tempo maior;  fala constante e muda de assunto rapidamente sem mesmo terminar o assunto anterior; desvio de atenção da atividade realizada devido à um estímulo qualquer; desorganização em sua vida diária ( com roupas, objetos pessoais, brinquedos e material escolar), aí sim devemos ficar atentos à possibilidade de estarmos diante de um quadro hiperativo.
O tratamento em relação à confirmação do diagnóstico é multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores e psicoterapia.  


Referências Bibliográficas: 
Topczewsky, Abram (1999). Hiperatividade - Como lidar?.  Casa do Psicólogo.

Maternidade... Ser mãe... Se doar...



Se olharmos um pouquinho mais de perto perceberemos quanta sabedoria e quantas descobertas estão envolvidas neste aprendizado materno.
Uma das coisas que sempre ouvimos referente às mães é o amor incondicional. Mas o que vem a ser amar incondicionalmente? É deixar o filho fazer tudo o que quer? Aceitar todos os erros? Não criticar?
Na verdade, o amor incondicional, esse amor presente na maternidade, é o amor que se sente simplesmente porque àquela “pessoinha” é sua, porque você tem a responsabilidade e a tarefa de educá-la, de zelar por ela e de ensinar-lhe sobre o mundo. O amor incondicional não depende do que o seu filho faz de bom ou de ruim. Esse amor acontece de uma maneira mais provável quando se separa a pessoa do comportamento. Por isso, nesse sentido não é interessante comparar uma criança com outra. Cada criança e cada filho são únicos.
O afeto e o carinho são essenciais, porém amar incondicionalmente vai além dessas demonstrações. É uma habilidade importante na maternidade em mostrar ao seu filho que seus pensamentos e sentimentos podem ser expressos livremente e sem riscos para o relacionamento. Amar incondicionalmente não é só elogiar, dizer coisas boas, presentear, mas é aceitar o seu filho e valorizar suas atividades e escolhas.
Quanto mais amada a criança se sente, melhor ela aceita as regras e desenvolve amor e compaixão pelos outros.    


Referência bibliográfica:
Weber, Lídia (2007). Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites. Juruá Editora.

Drogas: entendendo um pouco


Falar sobre o uso de drogas na atual sociedade parece ter se tornado algo banal. Hoje as drogas fazem parte do nosso cotidiano e em idade de início cada vez mais jovem.

As drogas seduzem a ponto de tornar as pessoas fissuradas, obrigando-as a viverem em função dela. Neste ponto, o indivíduo não usa mais a droga, mas a droga que o usa, controlando sua vida e seus desejos. Quando falamos em drogas, devemos também ter em mente a existência de algo que atenua o sofrimento psíquico ou que é capaz de proporcionar prazer, mesmo que temporário e artificial.

Estar atento a alguns sinais é primordial. Apesar de algumas mudanças de comportamento serem comuns, mudanças radicais de personalidade não o são. É necessário que os pais assumam sua responsabilidade perante a educação dos filhos, ao invés de apenas delegá-la à escola ou outras instituições sociais. Conferir o ambiente e as amizades sem despertar a desconfiança, valorizar o jovem conversando sobre diversos assuntos pedindo sua opinião, dar responsabilidades, estipular horários e ressaltar suas qualidades são atitudes importantes a serem consideradas.

Entre os tipos de tratamento mais comuns encontraremos grupos de auto-ajuda, terapias psicológicas e, em casos mais graves, a internação torna-se necessária.

No que tange às terapias psicológicas, estas vão ser de vital importância, pois atuarão nos valores pessoais, auto-estima, filosofia de vida, no estabelecimento de vínculos mais positivos com a família e a sociedade em geral e com a mudança da postura do sujeito perante a droga levando-o, desta forma, a uma maior compreensão sobre o seu vício.

Depressão



A depressão é considerada por muitos estudiosos, o mal do século XXI. Isto se atribui a instabilidade e agitação da vida moderna, imbuída de estressores, que por vezes trazem consigo sentimentos de desânimo e impotência diante de um cenário cada vez mais exigente.
Considerada um transtorno do humor, com uma predominância maior entre as mulheres, a depressão deve ser percebida como a manifestação de uma disfunção comportamental, psicológica ou biológica no indivíduo. Traz um grande sofrimento em todas as vivências do ser humano e reduz em muito a qualidade de vida, a criatividade e a capacidade de encontrar colorido e alegria nas coisas que antes eram importantes e faziam um grande sentido.
Em geral seus principais sintomas são: sentimento de tristeza, melancolia e sensação de vazio; angústia e desesperança; baixa auto-estima; incapacidade de sentir prazer; idéias de culpa, ruína e desvalia; visões pessimistas do futuro e pensamentos recorrentes sobre morte; dificuldades para se concentrar e memorizar; alterações no apetite e/ou peso; insônia ou excesso de sono; sensação de contínuo cansaço; dores de cabeça; problemas digestivos; entre outros. Atualmente, percebe-se que, algumas pessoas tendem a se considerar deprimidas quando apresentam alguma sensação associada à depressão, podendo cometer o erro da auto-medicação. Nesse sentido, ressalta-se a importância da consulta a um profissional especializado, para um diagnostico correto.
No que diz respeito às causas da depressão, pode-se dizer que ainda não existe uma causa determinada, porem alguns fatores podem contribuir para o seu surgimento: desemprego; separação conjugal; estresse; perda de um ente querido; menopausa; TPM; dificuldades financeiras; várias outras situações.
Depois de realizado o diagnostico de depressão, é necessário que se escolha um tratamento adequado para a doença e para cada paciente. Dependendo do grau em que a depressão se encontra (leve, moderada ou severa), pode se fazer necessário o uso de medicamentos antidepressivos, os quais são receitados por um psiquiatra. Este medicamento serve para normalizar o trabalho dos neurotransmissores presentes no cérebro. A partir disso é necessário também o tratamento psicoterápico, para que assim possam ser trabalhados todos os fatores que contribuíram para o aparecimento da depressão e a pessoa aprenda novos comportamentos e consequentemente, uma melhor qualidade de vida.

TPM - Influências marcantes


Falar sobre saúde feminina, é algo que gera controvérsias em relação a tudo o que a diferencia do masculino. Dentro disso, não podemos deixar de destacar a tão falada TPM (tensão pré-menstrual), que já era bastante conhecida e vivida entre os povos primitivos. O período menstrual era vivenciado por esses povos como uma interação entre o ritmo biológico e ritmos da natureza, como as fases da lua e as estações do ano. Ao longo do tempo essas experiências e algumas vivências exclusivas do mundo feminino do passado deixaram de fazer parte da vida das mulheres, embora a TPM ainda seja uma realidade nos dias atuais.
A síndrome de tensão pré-menstrual, que atinge com grande freqüência a vida das mulheres, tem recebido atenção do público em geral e de diversos especialistas da saúde por ser motivo de ausências constantes no trabalho, queda da produtividade, aumento de conflitos familiares, isolamento social, alterações de humor, instabilidade emocional, ocorrência de momentos depressivos, agressividade, irritabilidade e a presença de alguns sintomas físicos.

Apesar de ser algo que influencia a vida das mulheres, a TPM não é algo com que ela precise se preocupar. Esta fase fala muito sobre as alterações corporais e a maneira como cada uma lida com seus medos, angústias e fantasias. Sendo assim, a mulher deve aproveitar os momentos de fertilidade, onde o bom humor costuma fluir, e sentir esta fase de angústia com calma e atenta para ouvir o que seu corpo está falando, podendo aproveitar para conhecer melhor ao seu próprio corpo e a si. 

TOC o que é isso?


Lavar as mãos antes das refeições e depois de ir ao banheiro, trancar portas e janelas, desligar o gás da cozinha, verificar a conta bancária, enfim, lidar com todas as preocupações, medos e compromissos do dia a dia. Tudo isso é muito tranqüilo e natural. Porém, todos esses comportamentos e preocupações podem se tornar extremamente excessivos, quando repetidos inúmeras vezes, num período bastante curto de tempo e que seja acompanhado por uma notável aflição.

Quando isso acontece, cientificamente, podemos chamar esses comportamentos de obsessões e compulsões, o que caracteriza alguns sintomas do “famoso” TOC,ou seja, Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
Podemos categorizar o TOC como um transtorno mental, relacionado à ansiedade, que se manifesta sob a forma de alterações do comportamento (rituais, repetições), dos pensamentos (dúvidas, preo­cupações excessivas) e das emoções (medo, desconforto, aflição). Sua característica principal está relacionada à um pensamento que traz ansiedade e angústia (obsessão), acompanhado por comportamentos repetitivos (compulsões) que diminuem a aflição causada pela ruminação dos pensamentos.

O TOC pode causar grandes mudanças na rotina pessoal e também profissional, trazendo desequilíbrio e desconforto para quem o enfrenta.
Seu tratamento está ligado à alguns medicamentos e também à terapia, pois este conjunto traz algumas técnicas para se lidar com a situação, proporcionando grande qualidade de vida.


O que queremos para nossos filhos?


Muitas vezes, nos questionamos em relação a esta pergunta sem saber definir exatamente uma resposta satisfatória. E percebemos, que diferentes pais não diferem muito ao que querem para seus filhos.
Na verdade, desejamos que os filhos tenham boa autoestima, autocontrole, autonomia, boas habilidades sociais, que sejam pessoas responsáveis, confiantes, felizes, enfim, tudo o que pode fazer da criança um adulto com grandes conquistas e escolhas que não tragam sofrimento.
Num mundo com tanta correria e urgências como estamos vivendo atualmente, o tempo muitas vezes se torna curto para podermos olhar para uma tarefa que exige muito tempo de cada um dos envolvidos. Mas, para se educar um filho precisamos olhar para as prioridades e reorganizar todo um esquema.
A infância passa num piscar de olhos, “em um dia você está trocando fraldas, no outro dia o seu filho está indo para a escola, mais algum tempo e ele estará dormindo na casa dos amiguinhos e, quando menos você espera, ele está trazendo a namorada para você conhecer”. E aí vem o pensamento de que deveríamos ter feito mais coisas juntos, ter tido mais paciência, brincado mais, aproveitado o sorrisinho gostoso. Mas este tempo passou, e o que o filho aprendeu com os pais, ele levará até o fim da vida.  É preciso estar presente e participar se quisermos realmente educá-lo.
Isto não significa não ter tempo para nossas coisas pessoais,não ter vida própria e cuidar de nossos interesses, pois isto também é muito importante para nos sentirmos uma pessoa inteira. Porém, educar exige certo investimento parental e significa preparar um filho para a vida, para ser autônomo e viver confiante.
Educar um filho dá trabalho. Só amor não basta, mas sem amor não funciona. Percebemos que crianças geralmente gostam de fazer bagunça, mas precisam se sentir seguras e confiantes, e isto só é possível através das regras dos adultos. E para isso é necessário muita paciência. “Nada pode ser feito a não ser pouco a pouco”. Para se ter um filho feliz, bem educado é fruto de estratégias educativas e não de um golpe de sorte.
E diante disso, muitos questionamentos aparecem na tentativa de achar a resposta para sermos considerados pais perfeitos. Sendo pais pela primeira vez ou não, sempre acaba sendo uma tarefa rodeada por interrogações. Mas em primeiro lugar, todos nós já fomos filhos. E este é o primeiro modelo que temos, ou seja, nós aprendemos com os nossos pais.
No entanto, tudo o que foi aprendido, acabamos por algum momento repetindo, e para educar uma criança, precisamos relembrar como fomos criados e como isso refletiu em nossas vidas. Conscientemente precisamos olhar para nossa história e verificar quais valores consideramos importantes para a construção da história de vida de nossos filhos.


Referência bibliográfica:
Weber, Lídia (2007). Eduque com carinho: equilíbrio entre amor e limites. Juruá Editora.

O que você vai ser quando crescer???


Quanta angústia se faz presente para poder responder a esta pergunta!
Como sabemos, a adolescência é um período de muitas transformações, conflitos e dúvidas. Este momento marcado por uma intensa transição do mundo infantil para o mundo adulto também está vinculado à escolha da profissão.
Atualmente, diante de uma diversidade de cursos cada vez mais crescente, escolher um “trabalho” específico e determinante gera muitas angústias, ansiedades e questionamentos, pois existe um sofrimento embutido em não escolher a profissão adequada e também pela cobrança gerada pelos pais, amigos e pelo próprio adolescente.
Esta fase é marcada pela irritação, desespero, insegurança e medo de não conseguir “adentrar” na vida adulta e ter algo que seja satisfatório. Passa a ser uma vivência complicada, tanto para o adolescente quanto para as pessoas que estão ao seu redor.
Diante das dificuldades existentes neste momento da vida do adolescente, os pais devem facilitar a escolha abrindo-se ao diálogo e dando oportunidade ao filho de conhecer suas habilidades e suas motivações. É nessa hora que um serviço de orientação vocacional, através de dinâmicas, conversas e testes variados, auxilia profundamente, pois facilita a descoberta das preferências e propicia autoconhecimento.

Se enamore


Ao pensarmos em namoro, sempre nos vem à cabeça as relações amorosas sublimes e perfeitas que a abordagem poética nos passa acerca do amor. Porém na vida cotidiana, as relações estabelecidas nem sempre são como se espera. Nos dias de hoje são inúmeras as formas de relacionamento: ficar, paquerar, namorar, casar; tudo aparentemente muito simples e perfeito. No entanto, são muitas as questões que permeiam os encontros e desencontros entre as pessoas. Neste ponto é importante destacar que é através das relações que o ser humano atua e se revela, tornando-se dessa forma triste ou feliz.

Quando nos referimos a seres humanos, não podemos considerar padrões de relacionamentos, pois hoje nos deparamos com variadas manifestacões amorosas. O sucesso para uma relação a dois está no resultado da negociacão entre as partes, ou em outras palavras, no investimento um no outro, como se apostasse que ele tem aquilo que nos completa.

Nesta experiência em conviver, falando do ponto de vista físico, o amor também pode nos trazer benefícios. Ele libera endorfina, uma substância que proporciona sensação de bem-estar, prazer e alegria, além de reduzir a ansiedade, o estresse, controlar a depressão e melhorar a autoestima.

Para que possamos ter estes benefícios e vivenciar bem um relacionamento, demonstre para o seu companheiro que você o ama, isso é muito importante. E, esse gesto vai além do "eu te amo”. Você pode dizer que ama alguém com atitudes e essas atitudes valorizam muito um relacionamento amoroso.

Dentro disso, podemos dizer que é extremamente saudável poder dividir, planejar e construir uma vida em comum ao lado da pessoa que é significativa para você. Mas, cuidado para não ser dependente do outro. É importante que você continue cultivando sua própria vida e que não viva só em função da pessoa amada!

Para que um relacionamento seja prazeroso, primeiro é importante se valorizar e cultivar o amor próprio. O amor é para ser bom na sua vida e não algo que faz você sofrer o tempo todo. Se isso acontecer, fique atento, pois há alguma coisa errada em sua relação e a melhor solução é o diálogo.

Seja sempre verdadeiro e coerente com o que você sente e faz. Além disso, tenha sempre em sua consciência os seus valores, e aproveite!